segunda-feira, 27 de junho de 2011

trabalhe - parte 2


Continuação...

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.
Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar.
Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem,trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso.
Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios. O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito
que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior mega potência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.

Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer: o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso.'


"TRABALHE EM ALGO QUE VOCÊ REALMENTE GOSTE,
E VOCÊ NUNCA PRECISARÁ TRABALHAR NA VIDA."

trabalhe - parte 1


O texto abaixo foi escrito para uma formatura por Nizan Guanaes, dono da DM9, paraninfo de turma na Faap. Olhe só o que este publicitário escreveu...

Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns.

Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos. Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro.
Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor.
Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha.
Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.
E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar.
E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano.
O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: 'Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.' E ela responde: 'Eu também não, meu filho'.
Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário.

Digo apenas que pensar e realizar, tem trazido mais fortuna do que pensar
em fortuna. Meu segundo conselho: Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento,
não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassú.
Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudicéia: seja quente ou
seja frio, não seja morno que eu te vomito: É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso.

Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor,não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.
Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.
Não use Rider, não dê férias a seus pés.
Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

cachorros final


Cachorros - final

Quando ela chegou pesava menos de 600 gramas, minúscula, um mosquito, como disse o meu pai. Uma ratinha, uma morcega...rsss A Ninoca tem hoje 1 ano e meio e é a nossa paixão. Nossa fofa que pensa que é gente. É uma “ser humana”, como eu digo, tem momentos que ela faz umas caras, que têm muita afeição humana. Um sarro. É super mimadinha, bem fia di vó mesmo. Treme mais que vara verde, odeia usar roupas e quando começa a chegar a hora dela passear ela já começa a se alongar do nosso lado e vai até a porta da sala e choraminga. Esses dias que estava muito frio, colocamos ela pra dormir com a gente na cama. Na verdade adoramos que ela durma com a gente, ela é tão quentinha.... mas não deixamos porque os pêlos dominam... Mas nesse dia tava muito frio, então ela dormiu com a gente. No meio da noite eu vejo a Nina deitada com a cabeça no travesseiro de lado e o corpinho coberto pelo edredon, praticamente uma pessoa!!! Hehehehe Ela não perde uma chance de ficar no nosso colo, fazer um soninho no nosso colo parece ser a melhor coisa da vida dela. Se está em casa, está com a gente. Faz o maior alvoroço quando eu ou o Bruno voltamos de viagem, ou ficamos algum tempo maior fora. Adora dar beijos na boca de língua e enfiar aquela linguinha no meu nariz. Incrível a mira... Ah fora os mil apelidos que ela tem: Ninoca, Ninilda, Ninilda Ramos, Benevildes, Nina Hagen Dazs, Zezinha, Zezilda, Bernadete, Nenegucha, Juvenal, Juventina, etc.... Quando a Nina era bem pequerrucha ainda, note-se que agora ela é gigantesca, pesa 2,2Kg. Um micro-ser. Então, ainda quando ela era filhotiha meus pais adotaram a Tina Turner, quando filhote era menor ainda que a Nina, uma vira-lata branca com manchas marrom claro. Muito lindinha também. Agora cresceu do tamanho da Meg, as duas são maiores, devem pesar uns 5 ou 7Kg. A Tina é doidona, pula super alto, parece um canguru, estraga tudo e adora brincar com a Nina, as duas rolam pra lá e pra cá, parece que a Tina entende que a Nina é muito menor que ela e deixa ela se aproveitar. A Meg, que já é mais velha, se abstém. Depois da Nina, a irmã do Bruno também adotou uma de rua, a Catarina, preta e tamanho médio também. Depois de cuidada, tem os pêlos mais brilhantes e macios que eu já vi. Uma fofa também, super carinhosa e trouxe muita alegria, paz e harmonia pra casa dos pais do Bruno. A Sueli, minha sogra, sempre diz que deveria ter tido um cachorrinho antes, que tudo mudou, todos estão mais felizes. E realmente, os cães uniram os moradores do prédio onde eu e o Bruno moramos. Antes era só a vizinha do andar de baixo que tinha um poodle preto, o Pretinho, que se foi em janeiro desse ano. Agora tem a Nina, a Poli (que apelidei de Poli Maria), uma beagle do andar de cima, a Shakira, filhotinha vira-lata da que tinha o poodle, e o Billi, que é também um pinscher preto igual à Nina. Ah e tem também a Cléo, que eu já falei antes, Cleonice (meu apelido de novo). Antes dos cachorros, a gente só se cumprimentava, agora, descemos com eles e ficamos horas conversando e nos ajudamos bem mais. Não tem como negar que os cãezinhos uniram os vizinhos. Fora outros amigos nossos que também têm cãezinhos e também sentem um carinho enorme por esses bichinhos tão queridos. Cachorros são animais muito dóceis, os nossos melhores amigos, como se diz. Trazem muita alegria, são brincalhões e nos fazem ser também. Não tem como resistir a uma carinha pidona, a Nina é expert nisso. Quando a gente vai sair ela já saca muito antes começa a fazer uma cara de abandono, se pudesse iria junto onde quer que a gente fosse. Mas é isso. Pensei e pensei em um assunto pra finalmente começar a escrever no meu blog. Daí olhei pra baixo, no meu colo e plim! Vou falar de cachorros, que eu gosto tanto. É isso aí... texto longo, né?! Me segurei pra não incluir muito mais detalhes, quem sabe apareçam depois. Au aus, lambidas e abanadas de rabinho para todos!.

Cachorros parte 2


Cachorros - parte 2

Eis que um dia a vizinha da casa da frente compra uma beagle, e essa cachorrinha fica todo o dia na frente da porta de vidro deles olhando movimento da rua. Da nossa sacada dava pra ver ela. Todos os dias víamos a Cléo pra lá e pra cá. Depois de muito pensar, insistir e provar pro Bruno (que nunca tinha tido cachorro), que um cachorro não dá tanto trabalho assim, que eles são bacanas, divertidos e companheiros. Que era só a gente escolher uma raça que fosse pequena e que não tivesse pêlo comprido pra não dar muito trabalho e pronto. No nosso caso não ia dar pra adotar um cão de rua, pois não saberíamos quanto ele ia crescer e pro nosso apê poderia ser um problema. Até chegamos a ir no Abrigo Animal daqui de Joinville, só tinham cães médios e grandes. Olhamos mais alguns filhotes de rua, mas ninguém sabia ao certo o tamanho que ficariam. Para não ter que nos desfazer deles depois decidimos comprar um de raça. Pesquisa vai pesquisa vem, chegamos aos Pinschers. Tamanho ideal, pêlos curtos, dóceis, inteligentes e fofíssimos. Fomos atrás de pet shops, criadores e anúncios, até que num belo domingo de janeiro de 2010 uma pinscherzinha preta e marrom saltitante ganhou meu coração à primeira vista. No meio de vários filhotes, ela era a mais fofa. Pronto, era essa, a nossa filhotinha. E o nome? Ai ai ai, horas e horas pensando... raciocinando... bom, pinscher é uma raça alemã, Joinville é uma cidade de cultura alemã, nós gostamos muito de música e queríamos um nome de algum artista.... humm....humm... pronto”! Nina, Nina Hagen, cantora doida dos anos 80! Perfeito! Nina Hagen Tucunduva Marroni.

Cachorros parte 1

- Não há no mundo melhor tratamento psiquiátrico do que um cachorro lambendo seu o rosto. (Ben Williams)

- A razão de eu amar tanto o meu cachorro é porque quando chego em casa ele é o único no mundo que me trata como seu fosse 'Os Beatles'. (Bill Maher)

- A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.
(Charles Darwin)

Cachorros - parte 1

Sempre tive cachorro, o primeiro foi o Lobinho, um pastor belga que meu pai me deu quando eu tinha 4 anos. Ele começou a crescer demais, e como eu era muito pequena, ainda não ajudava a cuidar, então eles resolveram doar para um amigo. Logo em seguida ganhei a Menina, aos 5 anos, a Menina nasceu no mesmo dia do meu aniversário, 20/10. No meu aniversário de 6 anos no bolo tinha escrito: “Parabéns Camila e Menina”. Seis velinhas pra mim e uma pra ela. Todos os anos cantávamos parabéns pra mim e pra Menina, a família toda. Ela era uma vira lata amarela, com as patinhas brancas, pequenininha, mistura de pinscher com alguma outra coisa mais peluda. Quando meu pai me deu, me disse que ela tinha pisado numa lata de tinta, por isso tinha ficado com as pontinhas das patinhas brancas, por muito tempo acreditei piamente nessa história. A Menina era meu brinquedo preferido, virava cavalo da Barbie constantemente. Ela era muito boazinha, calminha, querida e muito obediente. Nunca deu trabalho nenhum, todos que iam em casa adoravam ela, pois era muito carinhosa. Somente as crianças que tinham que tomar cuidado pois ela adorava abocanhar o calcanhar dos pequenos... vai entender. A Menina viveu 16 anos, dos meus 6 aos 21. Minha companheira, quando eu estava triste, parecia que ela entendia e se colocava do meu lado como quem diz: “Olha eu to aqui se precisar, beleza?!”. Ela teve 3 crias, todas muito fofas, me lembro de sempre querer ficar com todos, mas obviamente meus pais não deixavam. A Menina morreu de velhice, começou a ficar cega, não se alimentava direito nem conseguia mais beber água sozinha. Foi muito triste ver o fim dela chegando, aquela coisa pequena, já uma vovozinha se definhando a cada dia. Até que quando fui prestar as provas para uma pós na USP em 2003, depois que terminei os testes liguei pra casa e minha mãe me disse que tinha chamado uma veterinária em casa para ver nossa cachorrinha e ela disse que ela já não estava mais com reflexos e as patinhas estavam já roxas sem circulação. O mais digno a se fazer naquela hora era sacrificá-la para que ela não sofresse mais. E assim foi feito, a própria veterinária se encarregaria de enterrá-la. Vai saber onde e como.... Até hoje me culpo por não ter enterrado a minha parceira... Muito choro..... Ainda antes da Menina morrer tivemos a Mel, uma pinscher maiorzinha, preta e marrom, doida, mas muito doida. Ela estragava tudo em casa e foi bem difícil tê-la junto da Menina que já era velhinha. Acabamos dando a Mel para a Célia que até hoje trabalha na casa dos meus pais. Depois que a Menina morreu, já em Maio adotamos a Meg – Meg Ryan – filha da Mel. Uma coisinha preta e peluda, fofa demais. A Meg sempre foi muito carinhosa. Cresceu, e como é vira-lata, ficou com os pelos meio brancos, pretos e cinzas, de tamanhos irregulares, só com tosa mesmo pra organizar...rs. Logo no ano seguinte me mudei pra Floripa e lá não tive cachorro. Sempre sentia muita falta de chegar em casa e ver aquelas coisas deliciosas pulando nas pernas da gente querendo carinho e fazendo festa. Foram 6 anos sem cachorro em casa, aliás, apartamento. Sempre que ia pra Londrina a Meg já me esperava pulando no portão quando eu ainda estava na quadra anterior. Faro? Audição? Instinto? Sexto sentido? Vai saber... Toda vez eu dizia pra minha mãe: “Olha só, como você quer que eu acredite que você está com saudades de mim, se quem me recebe com pulos e lambidas é a Meg.” hehehehe Por mais que eu ficasse 1, 2, 3 meses sem voltar pra Londrina, a Meg sempre me recebia com a mesma alegria. Muito gostoso.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Álvaro de Campos, Ricardo Reis ou Alberto Caeiro?

Fernando Pessoa

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos).

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos namorados


Dia dos Namorados: as mulheres no seu lugar

por Leonardo Sakamoto: http://blogdosakamoto.uol.com.br/2011/06/10/dia-dos-namorados-as-mulheres-no-seu-lugar/



Aproxima-se o Dia dos Namorados e pipocam aqui e ali as reportagens de sempre (aliás, o que seria de nós, pobres jornalistas, sem as datas comemorativas e as efemérides?) E, de novo, matérias de TV mostram mulheres a beira de um ataque histérico, buscando maridos de forma alucinada, topando tudo para isso. De chantagear uma peça de gesso inanimada com a forma de um santo barbudo, colocando-a no freezer, a jogar papeizinhos com o nome de preferidos em uma bacia d’água e ir atrás da bolinha molhada que abrir primeiro.

Raramente um homem é entrevistado nessas coberturas, mesmo sendo a repórter e a produtora uma mulher. E, mesmo se fosse, talvez as perguntas conduzissem para um momento de negação diante do medo de ser discriminado, tratado como “mulherzinha”, pelos outros machos idiotas da matilha.

Ano após ano, utilizamos essa data para reafirmar coletivamente que a busca por encontrar uma pessoa a fim de dividir momentos é característica dos que nasceram com duplo X. Ela, a fraca, precisa de companhia. Ele, o forte, cede aos encantos dela (desde o Jardim do Éden…) e desce de seu pedestal de inocência e auto-suficiência quase como um favor. Ou, pior, para resgatá-la. Mas quem precisa ser salvo? De que?

Por mais que saibamos que, na vida real, as coisas não são assim, consumimos isso bovinamente. O que causa um impacto para o imaginário coletivo que está além da nossa compreensão. No final das contas, alimentamos a idéia de que se casar e formar casa é um desejo eminentemente feminino. Enquanto, os homens se dedicam a coisas mais importantes. Como destruir o planeta.

Esse tipo de matéria, feita muitas vezes sem pensar, vinda na toada dos anos passados, ou – como queiram – na trilha da tradição (ô palavra mal-di-ta!), tem o mesmo DNA da maioria das propagandas de TV que vendem produtos de limpeza, panelas de pressão e ferros de passar. Servem para colocar a mulher no seu devido lugar – limpando, cozinhando, lavando, secando. E deprimindo-se.

Infelizmente, a conscientização das mulheres a respeito de seu lugar no mundo e de sua exploração é lenta, também por conta desses processos midiáticos que, às vezes de forma involuntária, às vezes não, reproduzem modelos que já estão caindo de velhos. Seja pela mensagem que pregam, seja pelo mal que fazem. Pois quando elas não agem da forma como esperamos que devam agir, ou da forma que nos foi informado que devam agir, surgem formas veladas ou abertas de violência.

Pode parecer besteira falar de gênero e de direitos e deveres iguais no Dia dos Namorados, mas seria uma reflexão interessante imaginar por que buscamos outra pessoa. E se, com isso, queremos crescer juntos, pelo tempo que durar, ou estamos atrás de alguém que resolva o que eu não consigo resolver sozinho. Não é uma reflexão fácil, falo por experiência própria, mas necessária. Ou, ainda, quantas vezes tentamos jogar a responsabilidade da relação sobre os ombros da mulher – afinal de contas, é ela quem deve garantir que as coisas dêem certo, é ela quem cuida do ninho, não?

Aproveito a data comercial-comemorativa para agradecer às mulheres fortes que compartilharam suas vidas comigo. Graças a elas, creio que me tornei um pouco menos machista do que a nossa sociedade gostaria que eu fosse.

a origem



Oi pessoal,


Estou estreando nessa área de blogs.... interessante, né? Bom, pra começar escolhi o título - TWISTED WORDS - pela música do Radiohead... segue a letra abaixo, e vou tentar colar o link.

Beijos

Ca

These Are My Twisted Words

Radiohead

Composição : Colin Greenwood; Ed O'Brien; Jonny Greenwood; Phil Selway; Thom Yorke
These are my twisted words
When I feel you still walking
I know I should not look down
But I'm so sick of just talking
When are you coming back?
I just can't handle it
When are you coming back?
I just can't handle it
When are you coming back?
I just can't stand it
I just can't handle it