quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Você está insatisfeito?


sugestão de leitura do Gustavo Marson:


...Já na antiguidade os hindus observaram esse fenômeno da endêmica

insatisfação humana e ensinaram como solucioná-la:

"Se o chão tem espinhos, não queira cobrir o chão com couro. Cubra os seus pés com calçados e caminhe sobre os espinhos sem se incomodar com eles."

Ou seja, a solução não é reclamar das pessoas e das circunstâncias para tentar mudá-las e sim educar-se a si mesmo para adaptar-se. A atitude correta é parar de querer infantilmente que as coisas se modifiquem para satisfazer ao

seu ego, mas sim modificar-se a si mesmo para ajustar-se à realidade. Isso é

maturidade. A outra atitude é neurótica, pois jamais você poderá modificar pessoas ou instituições para que se ajustem aos seus desejos. Não seja um desajustado.

Então, vamos parar com isso. Vamos aceitar as pessoas e as coisas como

elas são. E vamos tratar de gostar delas. Você vai notar que elas passam a

gostar muito mais de você e que as situações que antes lhe pareciam

inamovíveis, agora se modificam espontaneamente, sem que você tenha que

cobrar isso delas. Experimente. Você vai gostar do resultado!

Educador DeRose

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A crise - por Marina Silva

MARINA SILVA

Falta da falta

O sistema financeiro mundial parece ter descoberto algo que Caetano Veloso já cantava há muitos anos: alguma coisa está fora da ordem.
O Congresso chegou a um acordo temporário para evitar o calote dos EUA, mas a percepção de que "algo se quebrou" já havia se instalado.
O rebaixamento da nota de títulos americanos por uma agência de risco agravou o problema, pois os títulos dos EUA sempre foram o porto seguro para os mercados e para os Estados nacionais. Mas, antes do rebaixamento, já tínhamos quatro dias de desabamento das Bolsas mundiais.
Qual o caminho para a superação desse aparente caos?
Bem, talvez eu não seja a melhor pessoa para apontar soluções, mas parece que, nesse momento, ninguém tem uma resposta boa o suficiente.
Temos a sensação de que as soluções encontradas para a crise de 2008 só empurraram os problemas para a frente. Os trilhões de dólares despejados para salvar os bancos foram outra medida momentânea, talvez a mais fácil para se evitar uma questão politicamente muito difícil: quem vai pagar a conta. E o filme se repete.
A Europa reage fortemente à situação atual. A ajuda trilionária concedida em 2008 piorou o endividamento público, o desemprego (porque os recursos serviram mais à especulação do que ao investimento) e gerou pressão para a redução do Orçamento, no momento em que os programas sociais são mais necessários.
Nos EUA, a pressão vem do "outro lado", de setores que têm força política e não estão dispostos a usá-la para uma mediação. Ao contrário, preferem o confronto, o impasse.
Todos ficamos assustados com o nível de radicalismo ideológico de uma parcela minoritária e significativa da sociedade americana.
Quando a maior democracia do mundo quase coloca o país numa situação de insolvência por disputas políticas irracionais, com repercussões graves para o resto mundo... alguma coisa está fora da ordem. E não é só na economia.
Muitos analistas avaliam que podemos chegar a uma situação parecida com a da crise de 1929. Pode ser pior.
Hoje, o mundo parece estar padecendo não do problema da falta de recursos para resolver a crise financeira que usurpa e sabota o futuro das economias. Como alguém já disse, nosso maior padecimento é o mal do excesso de ambição, de consumo, de poder e de pressão pelo sucesso.
Como tão bem retratou Charles Ferguson no filme "Trabalho Interno", ganhador do Oscar de melhor documentário deste ano, o grande problema é o da "falta da falta", sobretudo de sentido público e de vergonha por não mais se usar a ética como guia para referenciar escolhas e ações.
Se algo está realmente fora da ordem, é a falta de valores.
A crise na economia é apenas uma das consequências.

MARINA SILVA escreve às sextas-feiras nesta coluna.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

seleção de (bons) pensamentos


Se as críticas dirigidas a você são verdadeiras, não reclame; se não são, não ligue para elas

Chico Xavier

Só olhar para ele, sentar ao lado, ouvir a voz, faz tudo ficar mais feliz. Algumas pessoas simplesmente valem a pena.

Tati Bernardi

As pessoas que me dizem que eu vou para o inferno e elas vão para o céu de certa forma deixam-me feliz de não estarmos indo para o mesmo lugar.

Mark Twain

Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras pessoas. E outras coisas..

Clarice Lispector

Chamamos de Ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de Caráter

Oscar Wilde

Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.

Millôr Fernandes

As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras.

Lao-Tsé

Há pessoas desagradáveis apesar das suas qualidades e outras encantadoras apesar dos seus defeitos.

François La Rochefoucauld

"algumas pessoas preferem ser medíocres. Outras, quando resolvem não ser, correm o risco de perder amigos"

Oscar Wilde

As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.

Chico Buarque

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Felicidade


"Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia" - Mahatma Gandhi

Com esse pensamento, que eu já gosto faz teeeeempo, começo mais um semestre, mais outra parte do ano. Talvez não faça muito sentido para quem não trabalhe em semestres, mas sendo professora, não tem como fugir das divisões do ano letivo que as escolas usam.
Voltando ao pensamento do início, um pouquinho de informação sobre o autor da frase:

Mohandas Karamchand Gandhi (em hindi: मोहनदास करमचन्‍द गान्‍धी; em guzerate: મોહનદાસ કરમચંદ ગાંધી; Porbandar, 2 de outubro de 1869Nova Déli, 30 de janeiro de 1948), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (do sânscrito "Mahatma", "A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).

Copiado diretamente da WIKIPEDIA e, portanto, passível de erros.

Lembrei dessa frase do Gandhi, pois já que sempre no meio do ano repenso o que tinha prometido fazer no início do ano, na noite de ano novo. Estou cumprindo os meus acordos comigo mesma? Em que pé estão os meus planos e objetivos? Geralmente poucos em andamento e raros já realizados... normal... normal? Espero que sim.

Sinto que muitas vezes falo alguma coisa, dou conselho pra alguém, mas não ajo do mesmo jeito comigo. Oras, então a sintonia do que eu falo, penso e faço não está acontecendo... carambolas! (odeio carambolas!! arghhh!)

Coisas simples como beber mais água, ter mais paciência com tudo e com todos, prestar mais atenção aos detalhes, entre outros... vamos lá Camila, você ainda tem agora meio ano para colocar tudo em prática!

Vamos lá, mãos à obra, sem preguiça!!!